A Medicina Chinesa caracteriza-se por um sistema médico milenar e integral, o qual utiliza uma linguagem que retrata simbolicamente as leis da natureza e valoriza a inter-relação harmônica entre as partes visando a integridade.
O diagnóstico na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é baseado no princípio de que os sinais e sintomas apresentados pelo indivíduo refletem a condição dos sistemas orgânicos internos. O objetivo primordial desta abordagem é que se possa avaliar desequilíbrios energéticos na fase pré-clínica, proporcionando a atuação terapêutica precoce.
A dietoterapia chinesa: Visa fortalecer os órgãos internos e nutrir os sentidos;
Busca entender as necessidades do indivíduo para nutri-lo e entende que o mecanismo da nutrição vai além de processos biológicos, envolve os sentimentos, a qualidade de vida e o estado do espírito.
Os diferentes alimentos também são classificados de acordo com sua natureza energética na MTC, como quentes, mornos ou amornantes, neutros, frescos ou refrescantes e frios, característica que representa a capacidade que o alimento teria de aquecer ou esfriar o organismo.
A alimentação na Medicina Tradicional Chinesa ou MTC não exclui nenhum grupo de alimentos pois todos tem energia vital que podem contribuir para a manutenção e equilíbrio da nossa fisiologia.
Esta filosofia oriental recomenda uma dieta variada, buscando alimentos naturais (aqueles que você consegue imaginar crescendo na natureza), com as 5 cores (vermelho, verde, negro, branco e amarelo) e os 5 sabores (azedo, picante, amargo, adocicado e salgado) de forma moderada.
Aqui o segredo é a moderação, ou seja, “O caminho do meio”, como diria o Grande Mestre Budista Sidharta Gautama, o Buda, é a trilha para a saúde física e mental.